O documentário “Marighella” pode ser descrito como um filme de investigação. Nele, a diretora Isa Grinspum Ferraz procura pistas para contar a história de seu tio, o homem mais perseguido pela ditadura militar brasileira.
“Para mim, ele era um mistério”, conta. Nas primeiras cenas do longa-metragem, é ela própria quem lembra o momento em que, a caminho do colégio, seu pai revelou a identidade enigmática do “tio Carlos”. “Ele estava sempre aparecendo e desaparecendo de casa”, narra a cineasta. Isa tinha 10 anos quando, em novembro de 1969, Marighella foi assassinado em uma rua de São Paulo. Hoje, além de cineasta e roteirista, ela é conselheira e diretora cultural da Fundação Darcy Ribeiro.
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